sábado, 11 de outubro de 2008

Oficina em sala de aula - 10.10.2008

Mais um aula fora de nossa sala habitual... Dessa vez, houve uma união entre a turma de Oficina da professora América e a nossa. Todos ao ILUFBA, numa sala audio-visual, assistir a apresentação de um seminário dos alunos da outra turma, com direito a debate e a lanche.

Numa sala cheia, aconteceram as apresentações. Assuntos variados trabalhados em cima de diversos textos passados por América.
A primeira aluna a se apresentar comentou sobre a liberdade de leitura e interpretação, fazendo considerações sobre o ato de estudar.
Uma das apresentações que mais me chamou atenção foi um diálogo entre dois alunos, discutindo o Demônio da Teoria de Compagnon. Ambos tinham opiniões contrárias ao autor ao mesmo tempo em que divergiam entre si. O texto falava sobre uma das questões mais comentadas quando o assunto é arte: o que é literatura? Segundo um dos alunos, a pergunta correta deveria começar com "quando é...?", já que as expressões faladas, textos impressos ou manuscritos, ou até mesmo um blog podem ser considerados literários.

Houve um comentário a respeito de Aristóteles e Platão, já que em sua época o termo literatura não existia, entretanto ambos ditavam regras de comportamento e seguimento das expressões artísticas, não considerando como arte a comédia e o canto satírico, apenas as tragédias. Um terceiro aluno se juntou ao diálogo, com uma opinião voltada para a idéia de interpretação, comentando que para ele, o termo Literatura só se aplica a ficção, já que esta tem uma função estética. Momento para comentários de Eliana Mara, em que ela concluiu que definir literatura não é o mais importante.

Parada para o lanche. Na volta, três alunas se apresentaram juntas. A primeira, comentando as explosões de linguagem que existem no mundo e como é necessário aprender a ler, não só palavras, mas um prédio, por exemplo, ou uma pintura, um filme, uma expressão... A segunda procurou definir o termo leitura, usando sua origem no Latim, em que legere significava colher, armazenar. A terceira comentou a função do leitor, "ser solidário, mas não solitário".

Não houve tempo suficiente para todos os alunos: adiar foi a solução. Ao fim de todas as considerações finais, os blogs das turmas foram trocados e foi definido o roteiro da próxima aula.

Em qualquer situação, em qualquer lugar, o ritual se faz presente. O aluno apavorado da sexta passada sumiu... Teria ele fugido? De qualquer forma, rodinha, beijinhos, palminhas e despedidas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha eu aqui comentando...gostei que vocês gostaram da nossa turma e esse post temum final bem engraçadinho amei...
só não sei quem é o fugitivo..
bjus

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