sábado, 20 de setembro de 2008

Cabaret


Existem vários comerciais engajados quando o assunto é meio ambiente. Um deles me chamava muito a atenção, principalmente pela música tocada, que tinha uma sucessão da palvra "money"... Um amigo então, me manda um vídeo da cantora e atriz Liza Minnelli. Procurando por outros vídeos dela, encontro uma cena de um filme que se chama Cabaret. Nesta cena, ela e um homem baixinho com terno elegante e rosto maquiado cantam a música daquele comercial. A partir daí, descrubo, pesquisando pela internet, que aquele filme foi feito em 1972 e é um musical que se passa num cabaré. Consegui o filme, assisti e me apaixonei.

A história se passa na Alemanha, em 1930. Sally Bowles, cantora de cabaré que sonha em ser atriz de cinema, conhece Brian Robets, um professor inglês bissexual e os dois se apaixonam. O relacionamento deles está tranquilo até que Sally conhece um nobre alemão e através dele, enxerga um jeito de conseguir seu estrelato. Sally e Brian se envolvem com esse homem. Ela fica grávida, Brian diz, então, que quer se casar com ela e ter o filho mesmo que haja a possibilidade de não ser dele. Mas as coisas não acontecem bem como o planejado. Enquanto os romances se desenvolvem, o Nazismo começa a aparecer na Alemanha e é mostrado no filme como coadjunvante. É possível perceber de uma forma discreta como o Nazimo era mal visto pelos alemães no início e como as coisas mudaram com o tempo.


Uma das coisas que mais gosto no filme são as "representações" da realidade através dos palcos do cabaré onde Sally trabalha. No início do filme, na música "Willkommen", o MC, representado por Joel Gray, aquele homem baixinho com terno elegante e maquiagem no rosto, apresenta o local, comentando como a vida é chata e complicada e que lá, no cabaré, as coisas são diferentes. "A vida, as garotas... Até mesmo a orquestra é bela".

Depois, em "Mein Herr", é possível perceber a definição da personalidade de Sally. Outros momentos, alguns que envolvem violência e preconceitos difundidos pelo Nazismo também são representados nos palcos.

A última música que Sally canta (pra mim, a mais bonita e emocionante), prega o ideal de viver o que é preciso e aproveitar todos os momentos possíveis, já que a vida é simplesmente um cabaré.
"I used to have a girl friend known as Elsie
With whom I shared
Four sordid rooms in Chelsea
She wasn't what you'd call
A blushing flower...
As a matter of fact she retend by the hour

The day she died the neighbors
came to snicker:
"Well, that's what comes from too much pills and liquor."
But when I saw her laid out like a queen
She was the happiest corpse I've ever seen.

I think of Elsie to this very day.
I remember how she'd turn to me and say:
What good is sitting all alone in your room?
Come hear the music play!
Life is a Cabaret, old chum...
Come to the Cabaret."

O filme teve 10 indicações ao Oscar do ano de 72, vencendo 8, entre elas a de Melhor Atriz para Liza Minnelli, Melhor Ator Coadjunvante para Joel Gray e Melhor Diretor para Bob Fosse.

4 comentários:

Rômulo disse...

nossa, uns diasinhos que não visito o blog e aline ja tem tudo isso de postagens o.o
quantas musicas, filme e aulas hehehe.
bem, hora de voltar ao pequeno glossario de tecnicas.
o/

david santos disse...

Olá, Aline.
Grande, mas muito boa postagem.
Parabéns.

Aline Dianna disse...

"Posts sobre filmes q quero ver há tempos vão me desanimar... Mas ok... haha"

Discordo. Agora que eu li o que vc escreveu, deu mais vontade ainda de assistir *-*

Camila Melo disse...

Poxa que massa!!
A história parece ser muito boa!!

Depois me empreste!
heheheheh

=*