quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pink Floyd - The Wall


Não há coisa melhor do que fazer o que se quer há tempos.

No meu caso, muitos desses desejos são ligados à música e filmes. Sei que tem mais coisas interessantes nesse mundinho, mas no geral, são as duas coisas que mais me interessam...

Segunda-feira, finalmente, assisti The Wall, filme de Alan Parker, com roteiro de Rogers Waters, do Pink Floyd. E pirei. Literalmente falando...
É o tipo de filme pra se ver várias vezes.

Nunca ouvi falar de muitas críticas negativas sobre ele, mas no geral, o que se ouve ( e é bem verdade) é que não passa de um videoclipe gigante já que as cenas são feitas de imagens com um fundo musical e poucas falas. Mas não acho que isso tenha atrapalhado.

Vamos à história: o protagonista se chama Pink Floyd. Ele é filho de um soldado morto na Segunda Guerra Mundial e isso fez com que ele tivesse uma certa fixação pela figura paterna. Apesar do acontecido, sua mãe sempre esteve presente, o super-protegendo e ele acostumado com isso, pede suas opiniões para tudo. Acaba se tornando dependente da mãe. Na infância, era alvo de seu professor por fazer poesias. Crescido, se torna um astro do rock e se casa, mas sua depressão começa a afastá-lo de tudo, negligenciando sua esposa que acaba se relacionando com outro homem, aumentando ainda mais a a depressão de Pink. Sozinho, "protegido" pelo muro que construiu para se isolar do resto do mundo, ele tem muitas alucinações até tentar o suicídio, impedido por um médico. Depois de salvo, ele aproveita seu "show" para passar idéias de pureza pra sociedade, bem parecido com o discurso do Nazismo. Os colapsos continuam e após um deles, ele desiste, pedindo que tudo volte a ser como antes. Acaba sendo julgado pelas pessoas mais próximas como sua mãe ou seu professor. É condenado: sua senteça é sair do muro que o isola.


As alucinações de Pink são cenas em desenho animado. Muito interessantes e bem feitas, assinadas por um desenhista britânico que não me lembro o nome.
O que acho mais incrível disso tudo é a ordem da produção. The Wall, o álbum duplo do Pink Floyd foi feito antes, sem idéia alguma de que um filme poderia sair disso. Só depois de pronto, Roger Waters viu que com o disco ele poderia fazer um roteiro. Acertou em cheio. É imperdível.

3 comentários:

Rômulo disse...

Com certeza pretendo assistir, até vou procurar ele agora.

Aline Barbosa disse...

Aproveita!

Vc tá percendo como esse filme me engoliu, né? Até aqui veio parar... huahua

De Beachbarengril disse...

Ouvi falar desse filme inúmeras vezes. E, como sou aficcionada por música, vou querer assisti-lo AGORA.

ótima review.