segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Memory of a Free Festival


David Bowie - Memory of a Free Festival

The Children of the summer's end
Gathered in the dampened grass
We played Our songs and felt the London sky
Resting on our hands
It was God's land
It was ragged and naive
It was Heaven

Touch, We touched the very soul
Of holding each and every life
We claimed the very source of joy ran through
It didn't, but it seemed that way
I kissed a lot of people that day

Oh, to capture just one drop of all the ecstasy that swept that afternoon
To paint that love
upon a white balloon
And fly it from
the topest top of all the tops
That man has pushed beyond his brain
Satori must be something
just the same

We scanned the skies with rainbow eyes and saw machines of every shape and size
We talked with tall Venusians passing through
And Peter tried to climb aboard but the Captain shook his head
And away they soared
Climbing through
the ivory vibrant cloud
Someone passed some bliss among the crowd
And We walked back to the road, unchained

"The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party."

domingo, 28 de setembro de 2008

We Float

"So will we die of shock?
Die without a trial
Die on Good Friday
While holding each other tight
This is kind of about you
This is kind of about me
We just kind of lost our way
But we were looking to be free

But one day we'll float...
Take life as it comes."
PJ Harvey

TVC 15

Desenho de Tiago Vieira.

"Transition...
Transmission...
Transition...
Transmission...

Oh, my TVC one five! Oh, TVC one five...!"
David Bowie

sábado, 27 de setembro de 2008

Oficina - Aula externa - 26.09.2008


Shopping, impressões, sentidos, livros, entrevistas, lanche, fotos e beijos públicos.

A aula foi externa, marcada no Shopping Barra. O encontro aconteceu às 9:10h e já saímos em busca de impressões, sentidos ou situações na dinãmica de chegada. Música misturada a ruídos, alguns cheiros, algumas cores, situações, gritos do nada e manequins verdes me chamaram a atenção e foram anotados. Rodinha para expor o que foi visto em plena seção infantil do Siciliano. Saímos, então, para a entrevista.

Saí num trio e foi feita a entrevista de um jeito bem formal, eu diria. Na volta, lemos crônicas enquanto o resto das pessoas não voltavam. Uma me chamou muita atenção, "Fazer nada" de Rubens Alves.

Todos juntos, ida à praça de alimentação. Contamos nossa entrevista, ouvimos as de todos. Dado o intervalo, foi providenciado um lanche. Na volta, comemos e ouvimos algumas considerações finais.

Eliana nos pediu algumas coisas para a próxima aula. Houve um sorteio de um livro e Ralph ganhou. Mesmo num lugar público e consideravelmente cheio, o ritual rodinha/palavras/beijinhos aconteceu. Até palminhas tentando discrição.

Nesse tipo de lugar, no intervalo de tempo em que estivemos lá, é possível perceber um efeito "pôr-do-sol". Chegando pela manhã, é notável o vazio, o distaciamento, os ruídos abafados mas poucos e, enquanto o tempo passa, as coisas se aproximam, ruídos aumentam e há pessoas por todo lado. Impossível não sentir a diferença entre o primeiro momento e o último dentro do shopping.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cuidados no trânsito

Acidentes de carro acontecem diariamente. Muitas mortes são causadas por eles. Uma das maiores questões para se resolver esse tipo de problema está na causa específica do acidente que pertence, umas vezes, ao motorista e outras, ao pedestre.

Existem muitos motoristas imprudentes comentendo verdadeiros crimes pelas ruas mas é inegável que, em muitos dos acontecidos, a culpa foi claramente do pedestre, também imprudente desrespeitando as leis de trânsito.

Acessando a internet esses dias, vi uma notícia quase corriqueira de acidente de carro com mortes do motorista e do pedestre. Quase corriqueira se não fosse por um detalhe. O pedestre morto se chamava Hilda, tinha 40 anos, pesava 5 toneladas e tinha sido libertada para se alimentar: era um elefante.

Concluo, então, que para diminuir casos de acidentes é preciso educação para o motorista e para o pedestre e, é claro, tomar cuidado com a hora do lanche.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pessoas



"Somos todos interessados em pessoas.

Está em nossos genes. Mesmo quando crianças preferimos olhar para um rosto humano do que para outra coisa qualquer. Existe algo em todos nós que nos induz a contatar àqueles a nossa volta. Estou expressando o mesmo impulso.

Quando era muito jovem, não passei tempo desenhando nada além de pessoas. Até a faculdade, de fato, dificilmente desenhei ou sequer pintei outra coisa. Uma vez na faculdade, fiz experimentos com outros temas, abstracionismo, naturezas mortas e desenhos estruturais.
Meus professores desencorajavam-nos a trabalhar com pessoas, pareciam pensar que a arte figurativa era uma forma morta e não vendável no mundo das artes.

Descobri, porém, que não apreciava outros temas de tal forma e que não tinha aquele sentimento de fluidez enquanto pintava ou de realização quando terminava. Não estava de todo conectado à imagem e ela não significava nada pra mim.

Ao formar-me na universidade, voltei-me diretamente à criação de imagens de pessoas e nunca mais retornei. Quando pinto alguém, existe um momento em que a pessoa no quadro passa a existir, algo acontece e ele (ou ela) está ali, realmente ali.

Esse é o momento pelo qual anseio e a recompensa que me mantém pintando."
Ian Strawn - Pintor americano.
Texto retirado da revista ZUPI. Ano 03, edição 10, p. 81.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Observando pessoas

Não há nada melhor do que observar as pessoas em sua volta e tentar adivinhar como é a vida de cada um. Faço esse tipo de coisa quase que diariamente. E o melhor lugar pra se divertir dessa forma é, sem dúvida, um ônibus.

No dia 22/09, na minha volta pra casa depois das aulas, cansadérrima e com fome, me distraí no fundo do ônibus olhando cada pessoa ao meu redor. Estava na última fileira, no banco do meio, o que me permitiu uma boa e discreta visão de todos.

Na janela, à minha direita, estava uma senhora de cabelos curtinhos, com sacolas transparentes cheias daqueles produtos que vemos em armarinhos. Ao lado dela, sentou uma moça bonita fardada (perecia farda de clínica). Ela estava com um desses saquinhos de supermercado com dois pacotes de café dentro. Eu, no meio. Na janela, à esquerda, tinha uma mulher que não reparei muito. Entre ela e eu, uma moça jovem arrumava uns biquinis num saco. Acho que eram reformados. Ainda à esquerda, na janela dos bancos da frente, uma senhora assistindo a paisagem. Ao lado dela, outra senhora que folheava atentamente uma revista TOK & STOK, circulava alguns móveis. Nos bancos do outro lado, mais duas mulheres (nossa, o mundo anda cheio de mulheres!).

Num determinado momento do percurso, um vendedor ambulante trabalhando no ônibus reconheceu a senhora que olhava a paisagem e iniciou-se uma conversa que durou alguns minutos. Conversavam sobre casos de família tão naturalmente que me senti parte da vida deles. Se despediram, ele seguiu caminho, descendo pouco depois das "duas mãos" do Comércio.

O resto da viagem foi parado.

Depois de descrever parte da minha volta pra casa, você pode até pensar que essa coisa de observar vidas alheias é uma atividade meio inútil. Inútil é. Mas é muito bom fazer de vez em quando.

sábado, 20 de setembro de 2008

Cabaret


Existem vários comerciais engajados quando o assunto é meio ambiente. Um deles me chamava muito a atenção, principalmente pela música tocada, que tinha uma sucessão da palvra "money"... Um amigo então, me manda um vídeo da cantora e atriz Liza Minnelli. Procurando por outros vídeos dela, encontro uma cena de um filme que se chama Cabaret. Nesta cena, ela e um homem baixinho com terno elegante e rosto maquiado cantam a música daquele comercial. A partir daí, descrubo, pesquisando pela internet, que aquele filme foi feito em 1972 e é um musical que se passa num cabaré. Consegui o filme, assisti e me apaixonei.

A história se passa na Alemanha, em 1930. Sally Bowles, cantora de cabaré que sonha em ser atriz de cinema, conhece Brian Robets, um professor inglês bissexual e os dois se apaixonam. O relacionamento deles está tranquilo até que Sally conhece um nobre alemão e através dele, enxerga um jeito de conseguir seu estrelato. Sally e Brian se envolvem com esse homem. Ela fica grávida, Brian diz, então, que quer se casar com ela e ter o filho mesmo que haja a possibilidade de não ser dele. Mas as coisas não acontecem bem como o planejado. Enquanto os romances se desenvolvem, o Nazismo começa a aparecer na Alemanha e é mostrado no filme como coadjunvante. É possível perceber de uma forma discreta como o Nazimo era mal visto pelos alemães no início e como as coisas mudaram com o tempo.


Uma das coisas que mais gosto no filme são as "representações" da realidade através dos palcos do cabaré onde Sally trabalha. No início do filme, na música "Willkommen", o MC, representado por Joel Gray, aquele homem baixinho com terno elegante e maquiagem no rosto, apresenta o local, comentando como a vida é chata e complicada e que lá, no cabaré, as coisas são diferentes. "A vida, as garotas... Até mesmo a orquestra é bela".

Depois, em "Mein Herr", é possível perceber a definição da personalidade de Sally. Outros momentos, alguns que envolvem violência e preconceitos difundidos pelo Nazismo também são representados nos palcos.

A última música que Sally canta (pra mim, a mais bonita e emocionante), prega o ideal de viver o que é preciso e aproveitar todos os momentos possíveis, já que a vida é simplesmente um cabaré.
"I used to have a girl friend known as Elsie
With whom I shared
Four sordid rooms in Chelsea
She wasn't what you'd call
A blushing flower...
As a matter of fact she retend by the hour

The day she died the neighbors
came to snicker:
"Well, that's what comes from too much pills and liquor."
But when I saw her laid out like a queen
She was the happiest corpse I've ever seen.

I think of Elsie to this very day.
I remember how she'd turn to me and say:
What good is sitting all alone in your room?
Come hear the music play!
Life is a Cabaret, old chum...
Come to the Cabaret."

O filme teve 10 indicações ao Oscar do ano de 72, vencendo 8, entre elas a de Melhor Atriz para Liza Minnelli, Melhor Ator Coadjunvante para Joel Gray e Melhor Diretor para Bob Fosse.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Oficina em sala de aula - 19.09.2008

Histórias de relações individuais com a leitura, teoria, citações, agendas, broncas, crônicas primeiras com direito a rascunho na folha entregue, combinada a aula ao "ar livre", entrega dos resumos, exercício novo e beijinhos.

Como em toda aula, uma atividade inicial foi aplicada. Precisamos escolher histórias marcantes que envolvessem leitura. Algumas fofinhas, outras traumáticas, outras mais "prazerosas"... Depois de apresentadas, a profa Eliana comentou sobre a leitura na vida de cada pessoa, sobre como possíveis traumas da infância criam bloqueios na hora de produzir ou ler textos.

Depois, foram pedidas as citações já pedidas há semanas. Algumas muito interessantes. Baseado no texto Frases, Eliana exemplificou como é feita uma boa frase. Como desconstruir e reconstruir ou como o ritmo ajuda na hora de produzir boas frases.

Crônicas, mais uma vez! Eliana nos pediu uma "primeira crônica"... Nada de perfeição, apenas um texto produzido por nós com, talvez, um tema escrito na agenda. E entregue com o rascunho em outra parte do papel, nada de jogar fora a evolução do texto.

Combinamos, então, a aula fora do prédio. Pensamos no Aeroporto mas as aulas anteriores e as posteriores de alguns alunos seriam prejudicadas com a distância. Então, foi decidida a aula no Shopping Barra, por ser bem mais próximo.

Fim da aula: rodinha, palavras, todo mundo fazendo um "exercício" novo, beijinhos.

Sky Fits Heaven



Madonna - Sky Fits Heaven

Sky fits heaven so fly it
That's what the prophet said to me
Child fits mother so hold your baby tight
That's what my future could see

Fate fits karma so use it
That's what the wise man said to me
Love fits virtue so hold on to the light
That's what our future will be

Traveling down this road
Watching the signs as I go
I think I'll follow the sun
Isn't everyone just
Traveling down their own road
Watching the signs as they go
I think I'll follow my heart
It's a very good place to start

Traveling, traveling
Watching the signs as I go

Hand fits giving so do it
That's what the Gospel said to me
Life fits living so let your judgments go
That's how our future should be

Traveling down my own road
Watching the signs as they go
Traveling down my own road
And I'm watching the signs as I go
Traveling, traveling
Watching the signs as I go...

In Your Room



Desenho de Gustavo de Oliveira.

Depeche Mode - In Your Room

In your room
Where time stands still
Or moves at your will
Will you let the morning come soon
Or will you leave me lying here
In your favourite darkness
Your favourite half-light
Your favourite consciousness
Your favourite slave

In your room
Where souls disappear
Only you exist here
Will you lead me to your armchair
Or leave me lying here
Your favourite innocence
Your favourite prize
Your favourite smile
Your favourite slave

I'm hanging on your words
Living on your breath
Feeling with your skin
Will I always be here

In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave

I'm hanging on your words
Living on your breath
Feeling with your skin
Will I always be here
Will I always be here

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Teatro dos Vampiros


Desenho de Tiago Vieira, amigo querido.

Legião Urbana - Teatro dos Vampiros

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...
E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos

Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...

Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão procurando emprego...
Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...
Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas
Possam se encontrar...

Quando me vi
Tendo de viver
Comigo apenas
E com o mundo
Você me veio
Como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito...
Eu não esqueço

A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo
E não consegui dormir...

Vamos sair!
Mas estamos sem dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...
Voltamos a viver
Como a dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...
Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Oficina em sala de aula - 12.09.2008

A alma da profa Eliana dividida entre vários lugares, crônicas, Rômulo de barba feita, Tassia de cabelo mais curto, crônicas interessantes, Papai Noel roubado e contra-bandeado, fotenhas, batismo dos blogs e comida! Muita comida!
Assim foi a aula hoje.

Apesar de toda a preparação pra o santo dia do Batismo, a profa nem pode estar conosco direito... Uma pena. Mas a aula não deixou de ser interessante por isso. Gosto da parte teórica de Eliana por que consegue manter meu interesse (mesmo que meu pé inquieto a deixe agoniada, juro que não é falta de interesse, muito menos tédio).

Crônicas são interessantes. Textos simples, sem muitas regras... Quer coisa melhor pra mim, que nunca fui aspirante a escritora? Mas tirando a parte preguiçosa dessa minha motivação, é verdade que as crônicas são um dos tipos de textos que mais me atraem... Por essa tranquilidade, elas acabam me dando mais ânimo pra leitura, o que é imprescindível.

Eliana nos deu umas crônicas pra lermos... Algumas ótimas. Inclusive, um elemento da sala roubou uma crônica que não nos foi passada e saiu passando ilegalmente por nós. Impagável a crônica. De longe a melhor, muito engraçada. Outras me chamaram atenção também. Talvez falemos delas na próxima aula.

Depois dos acontecidos, ao Batismo! Fotinhas, claro, que ninguém é de ferro. Batizamos os blogs, com direito a água-benta imaginária! Nada melhor! Comemos, limpamos a sujeira. E até a próxima sexta...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Título do Blog


John Lennon! Gênio!
Clichê, eu sei... Mas uma verdadeira verdade.

Não preciso falar da importância desse homem, da sua história, suas músicas, suas letras, muito menos da sua banda...
Mas, posso falar que ando ultimamente viciada nele.

Quando me foi dada a "missão" de dar um título a esse blog que você está lendo, me veio em mente: Instant Karma! Esse é o nome de uma música dele, na verdade, a minha música preferida dele.

Isso é fruto do vício, não nego, mas também tem uma influência estética e ideal (ooooh!).

Tem sim...

O nome, em si, chama atenção (pelo menos a minha)...

E a idéia de carma (ou karma) sempre me chamou atenção mesmo.
Essa coisa de "tudo volta pra você" é bem interessante. Fora que o Hinduísmo (que usa muito esse termo) e as culturas orientais em geral me fascinam.
Esse blog me dá essa idéia, e as minhas "escritas" recém-nascidas sempre vão ter muito a ver com isso.
Já a idéia de instantâneo me remete a essa rapidez da internet. Sendo bem recebido o seu texto, você lê comentários a respeito, sabe das opiniões dos "leitores" de uma foma bem rápida...

Enfim... Explicar um título de blog não é das coisas mais fáceis, mas eu tentei.


Letrinha!
John Lennon foi pacifista até o fim. Essa letra, como a grande maioria, tem esse cunho revolucionário, esse ideal de "peace and love".
Lá vai:

John Lennon - Instant Karma! (we all shine on)

Instant Karma's gonna get you
Gonna knock you right in the head
You better get yourself together
Pretty soon your gonna be dead

What in the world you thinking of?
Laughing in the face of love
What on Earth you try'na do?
It's up to you
Yeah, you

Instant Karma's gonna get you
Gonna knock you right in the face
You better get yourself together darling
Join the human race

How in the world you gonna see?
Laughing at fools like me
Who on Earth d'you think you are?
A superstar?
Well, right you are

And we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Well, we all shine on
Everyone, c'mon

Instant Karma's gonna get you
Gonna knock you off your feet
Better recognise your brothers
Everyone you meet

Why in the world are we here?
Surely not to live in pain and fear
Why on Earth are you there
When you're everywhere
Gonna get your share

Well, we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Yeah, we all shine on
C'mon and on and on, on, on

Yeah, yeah
alright

Well, we all shine on
Like the moon and the stars and the sun
Yeah, we all shine on
On and on and on, on and on...

Sou ativista


Assistindo à proganda eleitoral esses dias, vi que os vereadores com menos tempo de falar sobre seus projetos escolhem um assunto ou problema, geralmente, ligado ao seu currículo ou sua experiência de vida. Não vou falar de política, até por que não sou tão boa nisso, nem criticar os "pobres vereadores" com tão pouco tempo para apresentar seus projetos. Só uso esse caso pra mostrar como as coisas funcionam: é comum ver que as pessoas só se interessam em resolver problemas que as atingem.

Geralmente, pessoas que sofrem por algum tipo de violência se interessam na segurança com mais avidez. Pessoas que lutam pra quebrar regras impostas pela ditadura da beleza, geralmente, são pessoas que não se encaixam muito bem nesse padrão. Quem pertece à camadas sociais ou etnias que sofrem preconceito é mais dedicado quando o assunto é ser contra a discriminação. A homofobia é vista como verdadeiro crime, na maioria das vezes, pelos gays...
E é disso que vou falar.

Eu sou heterossexual. Mas me considero uma ativista pela causa GLBT. Não falo com pretensão, nem digo que saio com camisetas sobre o assunto, nem nunca fui à Parada Gay (não por falta de vontade, mas por falta de tempo mesmo). Mas me considero ativista por que uma das coisas que mais me irritam é homofobia. É um absurdo tão imenso... Eu tenho consciência de que a homossexualidade não é escolhida (idéia errada passada há gerações que só piora a situação). Tenho pessoas próximas e muito queridas que são gays, sei o que acontece com elas, sei pelos problemas que passam e sempre pensei nisso, mesmo antes de conhecê-las.
Me irrita ver como as pessoas são paradas em relação a isso, como se não fosse da conta delas e o pior: como se fosse o caminho certo. Esse é o grande problema. Acredito que todos poderiam ser ativistas. Ativistas na consciência, jogando fora o comportamento preconceituoso. Já seria uma mudança imensa.

É triste e injusto ver pessoas como eu ou você deixando de lado suas vontades, seus desejos para satisfazer ideais de outras pessoas. Triste saber que muitos levam uma vida dupla por saber que isso provocaria um choque nos seus pais ou comentários maldosos de outros familiares, sendo que a família deveria ser seu maior apoio. Injusto saber que enquanto eu ando de mãos dadas com meu namorado por aí, fazendo carinhos nele quando me dá vontade, muitos não podem fazer o mesmo com seus parceiros com medo de agressões. Triste saber que mesmo se casando, eles não tem os mesmo direitos que qualquer pessoa teria.

Muitas coisas mudaram, é fato. Verdade que há anos atrás, não poderia existir uma manifestação como as Paradas Gays com milhares de pessoas participando, heteros e homos. É fato também que estamos prestes a assinar uma lei que criminaliza a homofobia e que em muitos países, já acontece o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Só falta uma boa parte das pessoas, principalmente por aqui nesse país, mudarem seu ponto de vista (até por que a sexualidade alheia não é nenhum partido pra ser aceito ou não; é preciso apenas respeitá-lo) e se tornarem ativistas também.

Pink Floyd - The Wall


Não há coisa melhor do que fazer o que se quer há tempos.

No meu caso, muitos desses desejos são ligados à música e filmes. Sei que tem mais coisas interessantes nesse mundinho, mas no geral, são as duas coisas que mais me interessam...

Segunda-feira, finalmente, assisti The Wall, filme de Alan Parker, com roteiro de Rogers Waters, do Pink Floyd. E pirei. Literalmente falando...
É o tipo de filme pra se ver várias vezes.

Nunca ouvi falar de muitas críticas negativas sobre ele, mas no geral, o que se ouve ( e é bem verdade) é que não passa de um videoclipe gigante já que as cenas são feitas de imagens com um fundo musical e poucas falas. Mas não acho que isso tenha atrapalhado.

Vamos à história: o protagonista se chama Pink Floyd. Ele é filho de um soldado morto na Segunda Guerra Mundial e isso fez com que ele tivesse uma certa fixação pela figura paterna. Apesar do acontecido, sua mãe sempre esteve presente, o super-protegendo e ele acostumado com isso, pede suas opiniões para tudo. Acaba se tornando dependente da mãe. Na infância, era alvo de seu professor por fazer poesias. Crescido, se torna um astro do rock e se casa, mas sua depressão começa a afastá-lo de tudo, negligenciando sua esposa que acaba se relacionando com outro homem, aumentando ainda mais a a depressão de Pink. Sozinho, "protegido" pelo muro que construiu para se isolar do resto do mundo, ele tem muitas alucinações até tentar o suicídio, impedido por um médico. Depois de salvo, ele aproveita seu "show" para passar idéias de pureza pra sociedade, bem parecido com o discurso do Nazismo. Os colapsos continuam e após um deles, ele desiste, pedindo que tudo volte a ser como antes. Acaba sendo julgado pelas pessoas mais próximas como sua mãe ou seu professor. É condenado: sua senteça é sair do muro que o isola.


As alucinações de Pink são cenas em desenho animado. Muito interessantes e bem feitas, assinadas por um desenhista britânico que não me lembro o nome.
O que acho mais incrível disso tudo é a ordem da produção. The Wall, o álbum duplo do Pink Floyd foi feito antes, sem idéia alguma de que um filme poderia sair disso. Só depois de pronto, Roger Waters viu que com o disco ele poderia fazer um roteiro. Acertou em cheio. É imperdível.

Iniciante

Ter ou não um blog já fez partes de alguns dos meus questionamentos existenciais ligados à internet... Decidi não ter.
Agora, com esse "pedido" da disciplina, aqui estou eu, postando no meu blog...

Pra ser sincera, de início, não me interessou muito... Mas dando uma olhada nos blogs colegas, me interessei pela idéia, afinal, lido o meu blog será...

De qualquer forma, arranjar assuntos ligados pode ser um problema, ou não. Dependendo do meu ânimo.
Além disso, nada melhor do que usar a internet para estimular nossa escrita, afinal, quem não a usa atualmente...?

Enfim... Vamos ver no que vai dar.